Prevenção e Combate

Quais são os procedimentos ideais para prevenção e combate a incêndios em hospitais? Descubra.

By 30 de setembro de 2019 No Comments

Quando o assunto é prevenção e combate a incêndio, é essencial estar atento a todos os procedimentos cabíveis para que o fogo não represente nenhuma ameaça. 

Mas infelizmente, ainda existe negligência por parte de algumas empresas no investimento em equipamentos e sistemas que garantem a segurança de pessoas  e patrimônios. E, muitas vezes em locais que deveriam prezar, acima de tudo, pela vida, como hospitais. 

Por isso, conhecer as exigências necessárias para garantir a segurança de cada empreendimento é requisito obrigatório, não apenas para passarem ilesos por vistorias, mas para atuarem com a tranquilidade de saber que estão salvos de grandes tragédias.

Com a proposta de falar sobre os cuidados necessários quanto a prevenção e combate a incêndio em um ambiente tão sensível como um hospital, preparamos esse texto para explicar quais são essas precauções e como proceder para estar de acordo com o que é exigido pelas normas de segurança.

Desejamos uma boa leitura!

Por que é tão importante preservar a segurança contra incêndios em hospitais?

Vamos definir, de forma básica, o que é uma unidade de saúde? Unidade de saúde é uma instalação utilizada para fins médicos e medicinais, de tratamento de saúde para quatro ou mais pessoas, onde os seus ocupantes, na sua maioria, são incapazes de preservar sua própria saúde por conta da idade, incapacidade física ou mental. 

Dessa forma, se um ocupante não consegue preservar a própria vida, devido a um laudo médico constatando essa incapacidade, esse ocupante não será capaz de agir em função da sua segurança, no caso da existência de um incêndio. 

Garantir que o ambiente fique longe de ameaças, é requisito básico para os pacientes que vão em busca de um hospital, justamente por confiarem que ali serão cuidados. Por isso, é essencial manter todo ambiente prevenido de forma integral.

Prevenção e combate a incêndio em hospitais: como proceder?

É necessário entender como funciona a infraestrutura do local onde está localizada a unidade de saúde ou onde será construída.

Caso ainda ocorra a construção de uma edificação de unidade de saúde, é preciso realizar um estudo para verificar se os locais ao entorno da edificação não apresentam alto risco de incêndio. Esses locais são, por exemplo, fábrica de fertilizantes, postos ou depósitos de combustíveis, indústrias químicas e fábricas em geral. 

Tanto para o hospital que já esteja localizado em algum local de risco quanto o para que ofereça pouco ou nenhuma ameaça de incêndio, é importante verificar as possíveis soluções e medidas de prevenção e combate a incêndio que o empreendimento precisa ter. 

Procedimentos para prevenção e combate a incêndio em hospitais: 

Acesso liberado para viaturas

Todo hospital precisa estar munido com locais que possibilitem livre acesso às viaturas dos bombeiros, caso sejam solicitados. É indicado que, pelo menos, uma fachada do empreendimento forneça acesso direto e desimpedido aos veículos de resgate da brigada de bombeiros, para que possam acessar o hospital de forma facilitada. 

O local precisa ser marcado e sinalizado para que esse acesso fique de forma exclusiva para os bombeiros. De acordo com o manual confeccionado pela Anvisa, as faixas de estacionamento precisam ter 15 metros de largura e inclinação máxima de até 8% para suportar um peso de até 45 toneladas. 

Controle de materiais de acabamento e revestimento 

É necessário evitar, tanto na estrutura, quanto na decoração, materiais que sejam extremamente inflamáveis. É preciso também seguir a norma prevista pela ABNT NBR 14.432 que aborda as exigências acerca da resistência ao fogo e os elementos construtivos em edificações. 

Destaca-se que o uso de materiais de acabamento e revestimento em PVC, por exemplo, são altamente inflamáveis e podem dificultar o controle do fogo em casos de incêndios, além de possibilitar um aumento nas emissões de gases, o que dificulta o resgate e recuperação das pessoas que respiram o componente.

Sinalização de emergência

Para que o local seja desocupado em caso de incêndio, é necessário que todos os ambientes estejam devidamente sinalizados. Nos estabelecimentos de saúde, a medida é essencial, afinal, muitas pessoas podem não conhecer as rotas de fuga ou ficarem desorientados.

Essa medida deve seguir ainda o que está disposto na Parte 2 da ABNT NBR 13.434, em todas exigências. Dessa forma, as sinalizações devem abordar:

  • Alerta;
  • Proibição;
  • Orientação e Salvamento;
  • Rotas de Saída;
  • Riscos e Obstáculos;
  • Áreas demarcadas.

As sinalizações precisam estar visíveis e a uma altura mínima de 1 metro e oitenta centímetros. 

Saídas de emergência e rotas de fuga

Todo estabelecimento deve ter saídas de emergência para que atenda também a lotação máxima do local, possibilitando que, em um dia muito movimentado, colaboradores e pacientes usem com segurança a saída de emergência. Todas as observações desse processo devem seguir o que é estabelecido na ABNT NBR 9.077.

Iluminação de emergência

Segundo o que está disposto pela ABNT NBR 10.898, em caso de incêndio, a iluminação de emergência adequada do local é essencial para que os pacientes saiam do hospital com segurança. A iluminação, que pode ser fosforescente ou como luz de emergência, deve estrategicamente ser fixada em rotas de fuga, nos chãos e iluminando obstáculos para alertar se houver empecilhos no meio do caminho.

Alarme de incêndio

Devendo estar presente em qualquer edificação e também em hospitais, sua finalidade é alertar as pessoas de que o prédio precisa ser desocupado imediatamente.

O alarme de incêndio faz parte, portanto, de um importante sistema de alarmes e detectores, que conseguem identificar, por meio da presença de fumaça ou mudança de temperatura, quando há uma possível ocorrência de incêndio. 

O sistema de alarme conta ainda com uma central responsável por avisar as pessoas que evacuem o local e também acionar os responsáveis em combate a incêndio sobre essa ocorrência.  

Extintores

Os estabelecimentos de saúde, de modo geral, precisam estar em conformidade com o que é exigido pela ABNT NBR 12.693, para que haja extintores de incêndio no local, e que estes sejam de acordo com cada classe de incêndio.

Alguns desses exemplos desse tipo de extintor é o de classe ABC e os agentes limpos, que permitem sanar ocorrências com variados materiais e equipamentos eletrônicos de altíssimo valor estimado.

Mais sobre prevenção e combate a incêndio

Estar a frente no combate a incêndio é essencial para não permitir que qualquer estabelecimento corra o risco de ser abatido pelas chamas. 

Pensando nisso e para podermos dar continuidade ao assunto sobre prevenção e combate  a incêndio, indicamos a leitura do material complementar “Fim da dúvida: veja como funcionam os detectores de incêndio” para explicar como esses importantes equipamentos ajudam a detectar e avisar ocorrências de perigo com fogo. 

Se você desejar um material mais completo sobre o assunto, recomendamos a leitura do nosso mais novo e-Book “Guia rápido do Extintor de Incêndio: aprenda a comprar, usar e treinar sua empresa para eventuais emergências”. 

Considerações finais

Ambientes sensíveis como hospitais precisam de um cuidado ainda mais apurado quando o assunto é prevenção e combate a incêndio. As unidades de saúde têm o objetivo de preservar a vida de pacientes que estão incapacitados de se resguardar de possíveis ameaças externas, como é caso da ocorrência de fogo. 

Dessa maneira, é essencial seguir todos os requisitos previstos pelas normas de segurança para evitar que tragédias possam ocorrer em um ambiente que, na verdade, deveriam estar sendo cuidadas. 

Se você deseja conhecer mais acerca do assunto e está em busca de preservar a segurança da sua empresa, conte conosco. 

Nós da MI Fire contamos com uma equipe de profissionais qualificados e a postos para apresentar soluções técnicas e comerciais em sistemas de detectores e alarme de incêndio.

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