Todo sistema de detecção e alarme de incêndio que apresente um alto nível de rigor, conta com os melhores dispositivos para ajudar a sanar um foco de chama em seu estágio inicial. Por isso, é imprescindível que o sistema conte com dispositivos capazes de reconhecer possíveis ameaças.
De maneira planejada, um sistema de detecção e alarme de incêndio apresenta um conjunto de dispositivos interligados, ideais para detectar de forma ágil quando há um princípio de incêndio.
Por meio de sinalizações audiovisuais, os dispositivos são comandados e agem para alertar pessoas e centrais responsáveis sobre o possível perigo.
Para que você entenda um pouco mais sobre o que é uma central de alarmes de incêndio e como funciona esse sistema e seus dispositivos, preparamos esse texto.
Boa leitura!
A composição do sistema de detecção e alarme de incêndio
Alguns elementos básicos são responsáveis pela composição do sistema, como:
- Detectores;
- Sinalizadores;
- Central de Alarme e Detecção;
- Módulos de entrada e saída;
- Acionadores Manuais.
Além do sistema possuir o comando de alarme e reconhecimento de focos de incêndio, existe um comando para verificação de falhas na instalação, como cabeamentos rompidos e curto-circuito. Tal processo visa diminuir ainda mais as chances de ocorrência de incêndio e precaver para que medidas possam ser tomadas a tempo.
Vamos falar sobre central de alarme
Quando se fala em centrais de alarme, é possível classificá-las em dois tipos: convencionais ou endereçáveis.
As centrais de alarme endereçáveis atuam de modo que sua configuração pode operar em até 4 laços de operação. Oferecem informações cada vez mais detalhadas, como gráficos e uma interface em operações de menor escala. Variam de acordo com o tamanho do projeto e da necessidade da empresa e, geralmente, são indicadas para empresas de grande porte que visam maior segurança.
Quanto a central convencional, oferece dispositivos mais simples que acionam uma equipe menor de responsáveis para sanar o ocorrido e nem sempre oferecem relatórios. São indicadas para residências e micro- empresas que possuem baixo risco de incêndio.
Para saber a diferença entre sistema de alarme convencional e endereçável, clique aqui.
Um minuto da sua atenção!
É importante considerar que o modelo ideal de sistema de detecção e alarme de incêndio vai ponderar também a quantidade de pontos para detecção e alarme. Dependendo da disposição física e de como eles estão espalhados, outros módulos e acessórios podem ser requeridos para complementar a segurança.
A NBR 17240 estabelece que equipamentos de detecção de incêndio e alarme precisam estar ligados de forma específica a uma Central de Alarme de Incêndio. Painéis elétricos adaptados e centrais de alarme comuns às residências não são aceitos por essa norma. Se você quiser conhecer um pouco mais sobre a norma que define o funcionamento dos sistemas de alarme e detecção de incêndio, clique aqui.
Sinalizadores e Detectores
Dividem-se em 4 categorias, quanto aos detectores de incêndio endereçáveis, que são: detectores de temperatura ou termovelocimétrico, de fumaça, chama e gás. Para entender mais, veja como funcionam os detectores de incêndio.
Individualmente, cada modelo possui aplicações e características bem específicas. Dessa forma, é possível identificar rapidamente e automaticamente todos os fatores que podem acabar se transformando em um possível princípio de incêndio em um empreendimento.
Há uma ligação desses dispositivos com uma Central de Alarme de Incêndio convencional.
Dessa forma, os detectores e sensores não podem ter ligação com nenhum painel elétrico ou central de monitoramento fora da central já escolhida. Isso acontece pois os sistemas já possuem um protocolo para comunicação que é fechado, se comunicando de forma exclusiva com a Central de Alarme que possua a mesma protocolização de comunicação que o detector.
Sendo assim, cada detector vai receber um endereço próprio da central. Em outras palavras, se houver um princípio de incêndio, será possível saber qual detector, exatamente, entrou em alarme, ainda que exista mais de um detector no setor.
Se você deseja conhecer mais sobre, clique aqui e leia mais no texto “Curva do fogo X detecção e alarme de incêndio: os dispositivos ideais para o controle de cada etapa”.
E os acionadores manuais?
Os acionadores somente podem ter ligação com a mesma central de alarme de incêndio do modelo da botoeira equivalente. A razão se explica por conta do protocolo de comunicação que também é fechado.
Ainda é possível conectar os acionadores manuais de tipo convencional com as centrais endereçáveis. Porém, é necessário que se utilize um módulo, conhecido como módulo de endereçamento, para realizar a comunicação entre ambos.
A função dos acionadores é avisar à Central de Alarme de Incêndio que existe uma situação de emergência em algum ponto na edificação.
Assim que os acionadores estão acoplados em conjunto à central endereçável, cada acionador passa a receber um nome para o endereço individual. Dessa forma, se alguém ativar, a central de alarme de incêndio vai saber onde a botoeira está ligada, configurando uma situação emergencial.
Porém, para que a central seja avisada sobre a ocorrência de uma emergência, é necessário que uma pessoa esteja no local do princípio do incêndio. Assim que visualizada a situação de fogo, deve apertar o botão frontal do Acionador Manual de Alarme de Incêndio.
Módulos e acessórios
O uso de módulos e acessórios é necessário para que se possa ter o controle e a automação dos dispositivos que não pertencem de forma direta ao sistema. Alguns desses exemplos, são portas eletrônicas, bombas hidráulicas ou de ar, entre outros.
Ainda é possível ligar um detector de incêndios convencional diretamente ao laço do sistema de alarme endereçável. Inclusive, há um módulo capaz de criar essa dinâmica, onde há possibilidade de serem recebidos 20 dispositivos. É o que acontece com lojas dentro de Shopping Centers.
Quer mais um exemplo? O módulo de controle e automação, ao atuar em válvulas de fluxo, bombas, válvulas solenóides, portas automáticas e dispositivos em geral, se adapta às centrais de alarme endereçáveis.
Existem módulos que conseguem também isolar contra fatores de curto circuito, intemperismo e uma possível pane no momento de funcionamento do sistema.
Com quem comprar?
Um dos aspectos mais importantes na hora de adquirir sistemas de incêndio ou qualquer dispositivo que voltado a segurança, é estar em contato com profissionais qualificados para instruírem de forma correta o melhor para cada empreendimento.
Um desses exemplos é a Mi Fire, que ao longo de seus 30 anos, buscou construir bases sólidas para oferecer mais do que alternativas para a segurança de pessoas e empresas, mas satisfação total do cliente.
Além de produção própria de extintores de incêndio, a MI Fire é o distribuidor reconhecido pela distribuição de detectores e alarmes de incêndio Notifire. O que é um ponto positivo a mais na hora de escolher alarmes e detectores de incêndio corretamente para o seu ambiente.
Por isso, leve em consideração a experiência e a história que a empresa tem na hora de cuidar da segurança da sua empresa. Apenas profissionais especializados conseguem entender as necessidades de segurança contra incêndios do seu patrimônio e dos seus funcionários.
Considerações finais
Agora ficou fácil de saber o que não deve faltar dentro de um sistema de detecção e alarme de incêndio. Mas, ainda assim, todo cuidado é pouco e a ajuda de um profissional é indispensável para encontrar as melhores soluções para a sua empresa.
Muitos detalhes devem ser levados em conta, principalmente para entender que tipo de equipamento atende melhor às expectativas e demandas de segurança. E o sistema de detecção e alarme de incêndio são indispensáveis para a prevenção e diminuição de riscos.
Se ainda houver alguma dúvida, a hora de perguntar é essa.
Nós da MI Fire contamos com uma equipe de profissionais qualificados e a postos para apresentar soluções técnicas e comerciais em sistemas de detectores e alarme de incêndio.