O sprinkler, também conhecido como chuveiro automático, é o componente final de um sistema fixo de combate a incêndio. Ele é o responsável por detectar o incêndio e liberar a passagem da água para combater diretamente a chama.
Diferentemente dos outros equipamentos utilizados no combate a incêndios (mangueiras, canhões, extintores portáteis ou sobre rodas, etc), os sprinklers, em conjunto com todo o sistema fixo, não precisam de ação humana para funcionar. Basta que a temperatura ambiente atinja o limite do sprinkler que ele entra em ação imediatamente.
Na maioria dos casos, os sprinklers são instalados através de roscas a uma tubulação que fica constantemente pressurizada com água, desta forma, o combate é imediato a partir do rompimento do seu bulbo quartizoide.
Como o sprinkler sabe a hora de atuar?
Os modelos mais comuns de sprinklers utilizam um bulbo como elemento que detecta a temperatura. Formado por uma ampola de vidro com um líquido expansível no seu interior, o bulbo se rompe quando a temperatura ambiente se eleva até patamares em que o fluido interno sofre uma expansão volumétrica a ponto de romper o vidro. Uma vez que o vidro se rompe, o tampão que restringia o fluxo de água se solta e libera a passagem de água naquele sprinkler.
Seguindo este tipo de pensamento, concluímos que os sprinklers atuam de maneira pontual no incêndio. Uma vez que o primeiro sprinkler atua, o combate ao incêndio já se inicia e a temperatura do ambiente já começa a reduzir, tornando o sistema eficaz e econômico.
Por que os bulbos possuem diversas cores?
As cores dos bulbos são determinadas pelos fluidos internos. Em função da aplicação do sprinkler, é determinada uma temperatura de atuação, ou seja, em alguns casos o sprinkler precisa atuar com temperaturas mais baixas e outros com temperaturas mais altas. Para diferenciar estas temperaturas e facilitar a identificação dos sprinklers, os fluidos receberam colorações diferentes para cada temperatura de atuação, são elas:
Tipos de Instalação
Em função do ambiente que serão instalados e de questões de projeto, como layout da edificação, acabamento do teto, ou ambiente que será protegido, os sprinklers podem ser basicamente de três modelos:
Instalação para cima–onde o sprinkler é montado acima da tubulação. O jato de agua é direcionado para cima, contra o defletor que possui um formato de cone para direcionar o jato para o ambiente protegido.
Instalação para baixo – onde o sprinkler é montado abaixo da tubulação. O jato de agua é direcionado para baixo. O defletor possui formato plano, apenas para espalhar o jato para o ambiente a ser protegido.
Instalação Lateral – Onde o sprinkler é montado lateralmente à tubulação, geralmente utilizado em paredes ou redes de incêndio muito próximo a paredes. Direciona a nuvem de água para um dos lados da tubulação.
Considerações finais
Além dos aspectos apresentados neste artigo, no momento da seleção e compra dos sprinklers também devemos considerar alguns fatores de projeto, como: fator K (coeficiente de vazão de água), material de construção do corpo e componentes, velocidade de atuação, tipo de instalação, sistema que será utilizado, entre outras.
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