Sistemas fixos

Sistema de Alarme de Incêndio Convencional e Endereçável: você sabe a diferença?

By 12 de setembro de 2019 No Comments

Quando o assunto é proteger vidas e o patrimônio da empresa, um sistema de alarme de incêndios pode fazer toda a diferença. Instalar esse dispositivo é essencial para qualquer tipo de empresa que tem como objetivo cuidar do empreendimento e de sua equipe. 

Por isso, para que você não erre na hora de tomar a decisão sobre qual sistema de alarme de incêndio é o melhor para o seu caso, preparamos esse artigo para sanar algumas das principais dúvidas. 

Aqui, vamos falar sobre os tipos de sistemas de alarme de incêndio e como eles funcionam. 

Esperamos que você tenha uma boa leitura!

As funções do sistema de alarme de incêndio

É obrigatório em todos os estados brasileiros o uso desses sistemas em lugares de grande circulação de pessoas ou aglomeração, e é exigência das normas brasileiras de segurança do país. 

Então, se não há como fugir, o jeito é se conscientizar. Porém, nem sempre é questão de instalar apenas um sistema de alarme qualquer. É necessário conhecer seus tipos e principais diferenças entre eles, antes de tomar uma decisão. 

Os sistemas de alarme de incêndio se diferencia pelo seu modo de operar e como é instalado. Há dois tipos de classificação para esse sistema. São eles:

  • Endereçável;
  • Convencional.

Vamos falar mais abertamente sobre eles em breve, mas, antes, nos deixe explicar mais sobre o funcionamento desse tipo de sistema e suas características. 

Seguindo a NBR 17240 da ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, o sistema completo possui alguns equipamentos que funcionam em conjunto para a detecção e sinalização de fogo e fumaça. São eles:

  • Sinalizador audiovisual;
  • Central de alarme;
  • Detector de fumaça ou temperatura;
  • Acionadores manuais. 

Qualquer processo para instalação, testes, manutenção e demais exigências voltadas ao sistema são regulamentadas pela NBR 17240. Ainda existe também portarias de órgãos que atuam em conjunto com o Corpo de Bombeiros e operam na fiscalização do cumprimento das legislações nacionais e estaduais voltadas à segurança contra incêndios.

Por isso, fique atento e se informe sobre como seguir à risca as recomendações necessárias para a instalação desses sistemas se segurança.  

Trataremos agora sobre o sistema de detecção e alarme de incêndio convencional e o endereçável.

O sistema de alarme convencional

Comumente usados em condomínios e residências, esse tipo de sistema de alarme de incêndio é indicado quando não há necessidade de determinação exata da localização do foco de incêndio. 

No sistema convencional, os dispositivos que o compõe são responsáveis apenas por cobrir uma zona ou setor. Por exemplo, se o incêndio ocorre no condomínio 1, é possível identificar que a empresa X foi atingida. Dessa forma, havendo algum disparo, a central consegue identificar e informar onde ocorreu o incidente, porém, sem indicar o ponto exato. 

Entretanto, o sistema convencional funciona de forma eficaz para áreas menores, pois é mais rápido de conseguir identificar onde está o incêndio. 

O sistema de alarme endereçável 

Funciona da mesma forma que o sistema convencional, mas, dessa vez, abarcando maiores áreas e identificando o ponto exato de foco de incêndio. Por meio de dispositivos integrados, é recebido um chamado de endereço através de um número, onde é acionado um sinal para a central, permitindo que haja identificação do ponto exato da ocorrência, além do tipo de dispositivo que emitiu o alerta. 

Por meio do display da central, esse sistema consegue oferecer agilidade na prevenção de incêndios ao demonstrar o local do sinistro. Esse tipo de ação reduz de forma significativa os riscos de incêndio. Por isso, esse sistema costuma ser usado em ambientes maiores ou com uma concentração maior de pessoas. 

Outro aspecto de muita importância é que a central consegue “dialogar” com cada dispositivo de forma individual e rápida, o que mantém o controle sobre os que ainda estão ativos ou que apresentarem falhas no sistema. Isso facilita descobrir quando é necessária a troca de algum equipamento. 

Entretanto, o que se deve lembrar é que esse sistema utiliza protocolo proprietário. Em outras palavras, os dispositivos devem possuir o mesmo tipo de comunicação que a central. 

Os sistemas endereçáveis podem ser subdivididos ainda em duas classes. E elas são: A e B

Classe A

Possui a fiação de retorno à central. Se houver algum problema em algum dos dispositivos ou em caso de o cabo de ligação ser rompido, o funcionamento do sistema continuará operando sem sofrer danos quanto à emissão de dados. 

Classe B

Sem fiação de retorno à central, o que pode ocasionar paralisação do sistema de forma total ou parcial, caso exista uma interrupção em algum ponto. Nessa classe, há menos cabos, o que reduz o custo de instalação. 

Não esqueça!

Ambos os sistemas têm a exigência de manutenção periódica para que ocorra o funcionamento correto, conforme exige a NBR 17240. Isso se justifica, pois ambos os sistemas não detectam defeitos e falhas nos demais dispositivos, como acionadores e detectores de forma automática. 

Considerações finais

Como você pôde notar nesse artigo, escolher o sistema de alarme de incêndio não é difícil, mas exige atenção. Se você atua em um empreendimento de área aberta ou fechada, cada sistema atenderá de forma diferente a sua necessidade. 

Se você gostou desse texto, não deixe de nos acompanhar para conhecer mais sobre o assunto e sobre a nossa empresa. Aqui você encontrará as informações que precisa para a segurança do seu empreendimento e equipe. 

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